Monday, September 04, 2006

O que expomos?

Já pensaram em quantas pessoas habitam em nós?
Com uns somos profissionais, com outros "fixes", ou queridinhos, ou pseudo-intelectuais, ou amorosos, ou mimalhos, ou altamente inflamáveis.....
A verdade é que convivem, em cada um de nós, imensas pessoas, o que não faz de nenhuma falsa ou menos real do que as outras. Expomos o que queremos, porque queremos ou porque nos dá jeito.
Quantas vezes já ouvimos: "Se te conhecessem como eu conheço..."
Podem não conhecer dessa forma mas conhecem de outra que é tão real como a que só tu conheces.
Isto já todos sabemos que acontece. Mais a um do que a outros, é verdade, porque nem todos possuímos personalidades suficientemente ricas para tal rotatividade de personagens (Just joking) mas o que eu gostava de saber era:
Será que alguém gostaria de nós, se mostrassemos tudo?
Porque há coisas que não mostramos a ninguém
e porque se mostrassemos e gostassem corriamos o risco de nos tornar o Ser humano mais feliz à face da Terra.
Estou errada?

10 comments:

Anonymous said...

mostra! mostra! mostra!

rupigo said...

estás certa e errada,
todas as nossas pessoas derivam da mesma ... se conheceres a base as outras não chocam nem espantam.
a honestidade perante si-proprio de cada um, mede-se pela capacidade que se tem de se dissolver todas essas personagens no menor numero possivel, sem decrescimo de liberdade pessoal (pelo contrario).

Liliana Silva said...

Bah!!
xD

Pois. Eu gosto de acreditar que há sempre alguém no mundo capaz de gostar de nós na totalidade (até das formas mais obscuras que nunca mostramos a ninguém).
Enfim, é possível, como não.

A verdade é que variamos sim, de pessoa para pessoa, consoante a vontade e os interesses.

Gostei!

Beijinho

Anonymous said...

SIM.
Nos somos só um.
Os outros é que nos olham de formas diferentes e indiferentes, actuamos sempre partindo dos nossos princípios, podemos escondermos dentro das nossas conchas, mas um dia, seremos obrigados a sairmos e sermos felizes (pode demorar um dia, um ano uma vida) mesmo que desiluda os outros, é feio enganar os outros ( e pior, a nos próprios) mesmo que nos acharmos que é para o bem deles.
A vida é demasiado curta, para não a vivermos, cada momento como se fosse o “ultimo”…

Ana said...

Xanusca!

Provavelmente vc conheça este verso do Caetano Veloso (famoso compositor e cantor brasileiro) que diz:

"Cada um sabe a dor e delícia de ser o que é."

... E, muitas vezes, nem nós sabemos tudo o que somos!

Adorei teu texto! Perfeito!

Beijos!

Vanna said...

Não sei dizer se vc está certa ou errada, mas uma coisa posso afirmar não dá certo nenhuma coisa nem outra, já q sou o q sou com todos e todos me aceitam mas os q amo amor de vontade, amor de desejo esses parecem não querer-me como sou e penso q deveria inventar um alguém diferente.
Bjs

Anonymous said...

Aqui na blogosfera podes sempre ser psicologa ou conselheira sentimental. Pareces ter perfil e clientela...

Pedro Gamboa said...

Lá dentro, bem dentro, para lá do real, estás tú. Sermos é fantástico! Inteligente como és já percebeste, que nesta vida podemos ser todos, podemos ser reis e escravos, mas muito poucas vezes nos podemos dar ao luxo de sermos nós e apenas isso -Nós!
Quando por momentos somos apenas nós, normalmente apoixonam-se por nós!

" O PASSARO" said...

OI Xanusca
Vou nesta k se vou na outra acima tenho k ir á depilação
RSSSSSSSSSSSSSS
Eu criei asinhas, é a minha maneira de ser vários EU

PS: É k nem kero falar dakele cartaz

Bjito

Anonymous said...

gostei msm do texto, por isso tou a comentar...
a nossa pluralidade de "eus" talvez nos afaste da felicidade, como dizes...mas será k essa multiplicidade de condutas não é algo congénito, k já nasce connosco? talvez sim, talvez não...a verdade é k(e é msm engraçado constatar isto) para uns somos uns estupores, pa outros um espectáculo, pa outros ainda indiferentes...
Interessante estas tuas observações sem dúvida...nem nos apercebemos do nº de pessoas diferentes que corporizamos diariamente...