Friday, April 22, 2005

Remexendo no que vamos guardando...

Ao remexer nos meus caixotes antigos deparei-me com o seguinte..
..."Sabes do que me apetece escrever? Da palavra "adoro-te". É uma palavra perigosa, um meio caminho entre "gosto de ti" e "amo-te" que não ofende nem entusiasma ninguém. Depende principalmente do acompanhamento, é como o caviar. (...) Fiquei a pensar: "adoro-te?? mas adoro-te como ?". Fiquei contente. Não é todos os dias que uma loiraça me escreve uma mensagem com um "adoro-te" lá dentro. O próximo passo foi mandar-te uma mensagem a agradecer e a mostrar o meu agrado pela dita. Não respondeste. Eu, como sou incrivelmente inteligente, vi que era engano e ontem tive a confirmação. Não nego que fiquei um bocadinho triste. Não porque me interessasse que me adorasses mas porque é bom sentirmo-nos adorados. É terrivelmente bom, não negues... "

Carta de amor e de amigo, Cancioneiro Nacional, 2001

3 comments:

leftwinger said...

Não acredito q não lhe interessava q não o adorasses...

Anonymous said...

Não interessava. Estava só carente e costumamos recorrer um ao outro nesses momentos. Afinal, esse gajo até me entende....

leftwinger said...

Pois, se calhar era isso... È o chamado "efeito botija de água quente".