Thursday, September 29, 2005

I can't take my mind of "you"

Todos nós, mais ou menos sensíveis, temos saudades de alguma coisa. Pessoas, locais, culturas, cheiros, sons,...
E todos nós arranjamos a nossa estratégia pessoal, o nosso subterfúgio, para viver com isso, para recordar com doçura ou chorar baixinho...
É que há momentos em que a nostalgia é mais forte que nós, momentos em que sentimos um aperto no estômago como um soco preciso.
É isso que quero saber. Como é que cada um de vós lida com isso?

8 comments:

Anonymous said...

xanita
Não te quero ver a chorar, nem que seja baixinho.

Quando estiveres nostálgica, estalas os dedos que eu apareço logo num tapete mágico a alta velocidade e vamos juntos descobrir novos locais, sons e cheiros.

leftwinger said...

Xanita? Cheiros? ò bacano, tens que rever o teu romantismo... :)

Anonymous said...

:D ao menos é simpático, já q ninguém me anima!
De qualquer forma vou passar ali pelas obras que os trolhas tratam já disso, com os seus piropos galantes!!

Mas continuei sem saber o que é que vocês fazem...

natura said...

no que toca à minha opinião, não é bom esconder-mos a tristeza e o sofrimento,ela é real e pode exercer uma pressão tão grande sobre nós que um dia a gente acaba por explodir, o meu conselho é que liberte-mos toda a magua que está dentro de nós, seja a chorar, seja a falar com outras pessoas, enfim...eu procuro a minha paz na natureza e naos meus cães e num ou noutro amigo, não faz bem esconder-mos tudo em nós, não somos uma panela de pressão, temos de saber viver com estes sentimentos e esperar que chegue a felicidade...um beijinho grande para a menina que escreveu isto, espero que saibas que podes contar sempre comigo.

animah said...

A mudança é inseparável do existir. Tudo passa, tudo se transforma. Nada nos pertence e muito menos ninguém.
O conflito só existe quando te agarras ao que passa por ti. E ao agarrares-te esqueces-te de tudo o que faz parte do presente, e que é bem mais importante e real. Amar é amar em liberdade. A sociedade, mal estruturada como é, propícia e alimenta relações de pertença e de medo. Mas é preciso questionar. Vale mesmo a pena agarrares algo que não podes “ter”? Vale mesmo a pena viver no passado ou no futuro e esquecer o presente?
Se estiveres aberta ao mundo não há nada que não te preencha.

Anonymous said...

posso dar mais uma opinião? :)
eu choro baixinho... ouço musicas que amo e me fazem ainda mais triste, mais nostalgica. mas a dor é um ninho viciante, no qual sabe muito bem aninhar por vezes...
cm é que eu lido c isso?
sinto o cheiro ou relembro as palavras e sorrio (rio se for o caso) ou aninho-me na tristeza q me traz se for esse o caso e relembro. passo a pente fino toda a recordação. e depois fecho a porta. as memórias são coisas boas e são o que nos levam a viver. concordo q o resto do mundo tem ainda imenso pra nos oferecer mas aquilo que vivemos também é só nosso e sónós o sabemos sentir dessa maneira.
mas luto contra reviver a memoria por demasiado tempo. tens de deixar a porta fechar...
mais uma vez ----> jinhos

Anonymous said...

euga, as recordações têm a vantagem de lá podermos voltar sempre que quisermos, mas como dizes há que deixar a porta fechar pois podes correr o risco de lá ficar preso...

unknown said...

a minha maneira de lidar com isso é chorar com aquilo que já desapareceu....bj